quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Nada pode ser feito

Qunado o impossível aparece
ainda queremos
e acreditamos que tudo podemos
seres humanos limitados ao pó
que somos
do nada que viemos
E dizem que só não há solução
pra morte.
Que sombras de nuvens sobrevoam
sobre minha testa?
Igual o tempo lá fora
indeciso entre a chuva e o sol
provocando o que pensamos que será
o fim de um mundo
e um novo que virá
escrevo para me salvar da anngústia que me causa
a indiferença do pouco valor
de uma crença
e vou aos poucos desistindo de tudo quando não
há mais forças para persistir
em teimosia a poderes que sabem manipular
até que o abismo aparece
sem ter outro lugar onde pisar
olho para o céu antes de aterrizar
e Ele me diz
Espera
você vai voar
Vou embora pra Pasárgada
lá sou amiga do rei e levo
meus sonhos pra onde
tudo esquecerei

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