terça-feira, 8 de julho de 2014

Defensoria Pública e a esperada justiça

Quando pensei em voltar a estudar foi com a idéia de me atualizar no mercado de trabalho, pois com o tempo tudo vai se transformando. Aparecem novas tecnologias, novos métodos de realização e organizações de tarefas. O estudo na faculdade de Direito tem me trazido oportunidades de trabalho e aprendizado fantástico, inimaginável há um tempo. Uma longa história, mas no momento penso na Defensoria Pública. Estou tão envolvida que penso diariamente,  todo dia nos problemas que escuto no setor onde faço estágio, penso no quanto as pessoas buscam por justiça, e no quanto acreditam na justiça. 
Mas o que é a justiça tão procurada? Onde está a justiça? Dentro do foro? Na Defensoria Pública? Nas mãos do juiz? Ah! Onde? Ora, cada dilema, traz em si o seu "clamor", uma trombeta que me tira o sono essa tal justiça. O público que procura a Defensoria são pessoas de baixa renda, que se pudessem, talvez, buscariam por advogado particular na esperança de uma solução rápida, pra já. Mas, que doce ilusão, esperar por uma solução justa e rápida. É preciso esperar, tudo tem um tempo necessário para o desenrolar dos fatos, até que venham alguns esclarecimentos para um justo pedido, para uma justa decisão, de forma que a "balança" não pese muito para um lado, nem para outro. É claro que, muitas situações são de total injustiça, abuso, exagero e ainda por cima o tempo corre desfavorável, quando lembramos dos prazos, pois nem tudo é possível dentro de determinado tempo. Procuro mil formas de soluções sem ajuizar ação na justiça, soluções extra-judiciais, e assim fico acordada, pensando em como resolver esta ou aquela situação, tanto para os outros quanto para mim.

Ano de 2024 e silêncios

           Mais um ano para organizar a vida com novos planos. No início deste ano comecei pedindo silêncio para todas as minhas células bar...