quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ônibus T.7

Poucas são as pessoas que não dependem de ônibus para chegar até o trabalho. Quem precisa pegar um  õnibus que nem eu, sabe os problemas que enfrenta diariamente. O ônibus T.7 tem sido um tormento em determinados horários, muito lotado. Se não me engano foi em janeiro deste ano que aconteceu uma mudança no trajeto. Antes o T.7 não passava na Avenida Assis Brasil agora passa. Pensei que ficaria melhor. Porém, superlotou. Ouço todo tipo de reclamação. As pessoas que precisam deste ônibus sentem-se como "sardinha em lata", "gado", são coisas que escuto. Isto é um desrespeito com as pessoas, apertar todo mundo dentro de um ônibus. Os cobradores ficam todo tempo gritando "tem lugar no fundo", "um passinho à frente", "vamo liberá a roleta"...e a cada parada entrando mais gente. Tudo bem, não dá pra perder o ônibus se não vai ser um atraso no trabalho, a gente pega o primeiro que aparece, fazer o quê, se é deste jeito. Converso com os que estão perto de mim, pensamos numa solução, no que fazer? Disseram-me que até já colheram assinaturas dos passageiros para reclamar, não sei para onde levaram as assinaturas com as reclamações, mas pelo visto não adiantou nada. Não adianta, não adianta, não tem o que fazer, paciência. É o pensamento da maioria dos passageiros, e os que agem não vêm resultados. Da minha parte estou escevendo. Quem sabe ALGUÉM me lendo possa tomar alguma providência para melhorar a vida do povo, pessoas devem ser tratadas como PESSOAS e não "gado". Antes de se candidatarem a cargos políticos enfrentem a realidade na "pele" e não nas estatísticas. Que mais posso fazer a não ser reclamar também. Não vou dizer o que deve ser feito, pensem os que estão trabalhando para melhorar o trânsito na CAPITAL e a vida das pessoas que moram nesta cidade. Bem...E o trem? Ah! o tensurb é outro problema, mas também não dá pra resolver tudo, paciência. Ou dá? Como? Agora acabou meu tempo. Tenho outras coisas para fazer. Mas escrevo para que ALGUÉM pense neste assunto e melhore as coisas. Quem? Não sei. ACHO que é preciso ter PODER. Volto.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Para ler

As vezes escrevo muito, mas preciso aprender a escrever melhor, estudar mais português. Ler, ler sempre. Agora preciso do tempo para ler e estudar, no silêncio, concentração. Estou estudando, lendo. Quero ficar mais rica em sabedoria, cultura, conhecimentos, compreensão. Para quem escrevo? Volta e meia me faço esta pergunta. Eu gosto de ler os outros. Espero que gostem de me ler. Minha leitura ultimamente tem sido mais o código civil.
Devo lembrar dos Atos Ilícitos:
Art. 186 (CC). Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Este artigo acompanha o estudante de Direito igual uma tabuada na matemática.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Do alto da Prefeitura



Ontem, dia 14 de novembro não resisti a curiosidade de subir a escada de madeira construída na frente da Prefeitura antiga para ir até o alto onde está montado um quarto. Obra da 8ª Bienal do Mercosul, este quarto. "Cidade não vista". E fotografei o que "não se vê".

O relógio que fica na frente da Prefeitura (amarela) é o que aparece acima da grade de cabeceira da cama.
Ver a cidade lá de cima é bem bonito, ainda mais numa tarde ensolarada.

domingo, 13 de novembro de 2011

Ser gentil

Lembrando que hoje é o Dia Mundial da Gentileza, penso no quanto é bom a companhia de pessoas gentis. "Gentileza gera gentileza", sendo assim também vamos aprender que podemos ser gentis com os que nos cercam. Mas também acontece "violência gera violência". Qualquer coisa dita e mal interpretada pode magoar e ofender, então as pessoas ficam se agredindo verbalmente e até podem chegar aos "tapas", num descontrole. Quando tudo magoa é porque não estamos bem, pelo menos é assim comigo. E não estando bem é difícil ser gentil. Os lugares onde mais permaneço é no trabalho e em casa. Portanto é nestes lugares que estarei vendo o quanto as pessoas são gentis ou não e como me sinto nestes ambientes. No  facebook tenho lido mensagens sugerindo que a mudança para uma sociedade melhor comece por uma mudança em nós mesmos. Eu levo a sério, e tento todos os dias ver o que posso melhorar em mim. No local onde trabalho, no Foro central começou em abril deste ano uma campanha lançada pelo TJ/RS para melhorar a qualidade no atendimento: "Um Sorriso gera gentileza". É claro que fiquei observando se aconteceriam mudanças no comportamento dos funcionários. Aos meus olhos foi como se nada tivesse acontecendo, nenhuma campanha. Os servidores são sérios ao atender no balcão, e as vezes quem chega fica horas esperando. Se devo começar uma transformação social começando a mudar eu mesma, então já comecei. Um pouco em casa, um pouco no trabalho, entre amigos, assim vou tentando melhorar com minhas atitudes, palavras, comportamento. Se pouco adiantar, se nada do que eu fizer contribuir para melhorar alguma coisa a minha volta, pelo menos tentei, tentarei e continuarei tentando SER GENTIL, sendo.

Trajetórias da escrita de um livro

Na sexta-feira concluí mais uma oficina da 57ª Feira do Livro: Trajetórias da escrita de um livro, com Roberto Medina. No primeiro dia de aula na oficina, quando cheguei o professor falava sobre a mulher, toda mulher é louca, dizia ele, "por isto a genialidade feminina". Roberto Medina  falou muito sobre a literatura brasileira e estrangeira, mitologia grega, sobre os deuses, a lenda sobre Narciso, Platão,Willian Shakespeare, quanto a este disse que "ser ou não ser" é o menos importante em Hamlet, o que tem de essencial é quando diz: "Morrer, dormir. Dormir, talvez sonhar". Estudioso de psicanálise também falou sobre Freud. No primeiro encontro parecia que a palestra em aula estava fugindo do tema trajetória da escrita de um livro, porque afinal onde estava o trajeto para escrever o livro?  Pois bem, para escrever é preciso ler muito, estudar, conhecer autores, diversificar a cultura é o que vai nos dar uma visão melhor sobre assuntos que podem ser tratados num livro...

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

O dia onze

Ouço as pessoas falarem
No dia que chegou
Zen procuro estar
Espero tudo de bom no ar

Que dia bem comentado este de hoje: 11/11/11. Preguntei qual o mistério para um  funcionário do foro. Ele me respondeu que é um raro dia, pois NUNCA MAIS...bem, todos os dias e tudo, NUNCA MAIS, depois de ser, estar e por algum tempo permanecer...A VIDA É CHEIA DE RETICÊNCIAS, etc e tal. Mistérios...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O livro passo a passo



Na programação da 57ª Feira do Livro acontecem as oficinas literárias com certificados no final. Concluí nesta quarta-feira a "Oficina do Livro - O livro passo a passo" ministrada por Paulo Tedesco. No final o Professor Paulo fez um sorteio de livros. Fui sorteada com o livro de Paulo Tedesco de título "Quem tem Medo do Tio SAM?", um livro de contos e crônicas.
"Como num álbum de fotografias procura a partir de textos produzidos para a comunidade brasileira nos EUA quem são os imigrantes "brasucas". Quem são e como pensam, qual sua consciência? Que idéias loucas os levaram tão longe de casa, que insana verve os colocou num avião somente de ida e, muito recentemente, em outro de volta" (parte do texto da orelha do livro). 
Comecei a ler. A leitura desperta curiosidade para saber um pouco sobre a vida nos Estados Unidos. Logo no início da leitura tem um trecho assim: "A adaptação, como não poderia deixar de ser, é um calvário para  quase todo iniciante nos EUA. Mesmo quem veio com bons dólares e com parentes e amigos, à espera, percebe que algo estranho ocorre sob seus olhos..."

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A corrupção e a ponte

(Para rir um pouco).

"Político brasileiro corrupto visita político argentino, que conta vantagem:
-Está vendo aquela ponte ali? 20% estão no meu bolso.
O político argentino retribuiu a visita,  e o político brasileiro aponta com orgulho:
-Está vendo aquela ponte ali?
-Não, não estou vendo nada!
-Ora, 100% estão no meu bolso."

domingo, 6 de novembro de 2011

Fabrício Carpinejar

Fabrício Carpinejar, poeta e cronista, na 57ª Feira do Livro,
sábado.

Fabrício falando no café filosófico da TV Cultura (domingo):
"A família contemporânea é complicada"

E eu que estava assistindo o programa da TV Cultura agora
preciso pensar na família...fazer uma janta. 

Meu filho chega se aproxima da TV e sem pedir licença muda de canal. Daí eu falo que quero assistir o Fabrício Carpinejar. Ué, diz meu filho, tu não tá no computador? Sim, tô. Assistindo TV, lendo um livro, no facebook, escrevendo no blog, e tendo que correr até a cozinha...

Associação Riograndense de Imprensa na Feira do Livro

Na Banca da ARI - Associação Riograndense de Imprensa
57ª Feira do Livro de Porto Alegre
Final de tarde, sábado (05)

sábado, 5 de novembro de 2011

Na mesma praça

Eu e Gislaine 

Um ano depois volto ao mesmo local onde um dia num final de tarde sentei pensando na criação de um blog e sobre o que eu escreveria. Já tinha pensado no futuro que vivo hoje. Não foi por acaso que eu estava na mesma praça, no mesmo canto. Pensei em tudo que aprendi até então, tudo que escrevi. Aos poucos fui "me soltando" para o mundo, para dizer que estou aqui. Falo de mim, digo quem sou escrevendo para entender melhor a vida, o mundo, a mim mesma. A vida de cada um é uma história  para ser escrita, ou não, mas é bom nos conhecermos através das letras. Não importa saber tudo sobre alguém, mas basta saber que somos alguém. A Feira do Livro sempre me inspirou a criar, fazer novas amizades, fotografar com amigos, trocar idéias. A vida no blog é um livro aberto ao mundo... 

Aniversário do Blog

Hoje, dia 05 de novembro de 2011 faz um ano que este Blog "nasceu", na 56ª Feira do Livro de Porto Alegre.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Final de tarde na Feira

Quando saio do trabalho, final de tarde, vou pra 57ª Feira do Livro na Praça da Alfândega. Não é todo dia que temos uma "praça de cultura" no centro da cidade. O encontro com amigos para conversar sobre histórias, poesias, teatro, cinema é muito bom e divertido. Na Banca da Associação Gaúcha de Escritores Independentes (foto) a parada é obrigatória. Quem deseja lançar um livro de contos, poesias, romance, enfim, tem que conhecer a AGEI. Além de conhecer novos autores poderá ver seu próprio livro na próxima Feira. Por que não?
Hoje fui no teatro na Tenda de Pasárgada assistir Cordão da Saideira: Isaias in tese. Conta a história de um imigrante nordestino. Com Francisco de Los Santos, Antônio Macalão, Carol Zimmer e direção de Roberto Oliveira. 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Lembranças

No dia de hoje lembramos dos que não estão mais entre nós neste mundo. Lembranças que nos fazem chorar e rir também. Lembranças que nos fazem sentir saudades e olhar o mundo sabendo que estamos aqui de passagem. Quero fazer minhas orações e penso em músicas, penso em Jesus Cristo. Quero não sentir tristeza, mas gratidão. Agradecer a todas as pessoas que passaram pela minha vida, andaram junto comigo alguns passos e depois se foram. Creio e acredito na vida eterna. Quero pensar que sempre existimos, quero pensar que a vida tem sentido e que não nos encontramos por acaso. A vida na Terra é uma escola, um dia nos formamos e não é preciso estar mais nesta escola onde somos professores uns dos outros e Deus o nosso Grande Mestre sabendo o que faz. Vivamos em PAZ.

Roupa Nova - Bem Maior (com letra)

Minha vida - Várias histórias

Recebi no estande da Caixa Econômica Federal um panfleto que tem o início de uma história escrita por Ana Mello. O texto iniciado pela escritora deve ser continuado pelos visitantes do estande da CAIXA na Feira do Livro de Porto Alegre.
Muitas pessoas dizem: "Minha vida daria um livro". É verdade. Todos já temos uma história para escrever, nossas vidas. Tudo que acontece pode ser escrito, contado de diversas formas.
Gostei da idéia de seguir o texto e vou reescrevê-lo aqui:
"Os meninos roubavam ameixas do pátio do vizinho, faziam pandorga, jogavam futebol. As meninas não podiam fazer nada, só as bonecas."
Então elas convidaram os meninos para fazer um lanche e conversar até o fim do dia. Marcaram um passeio na feira do livro em Porto Alegre, pois ainda não haviam conhecido. Marcaram para vir conhecer, e chamaram a Andria, a Milena, a Catia e a Andira. 
Aqui encontraram todo mundo, colegas, vizinhos, e até quem nunca viram, pessoas que nem imaginavam encontrar. Todos temos um encontro marcado com a leitura. Encontro aguardado com os leitores e escritores, numa sintonia que a praça traz. 
A felicidade da nossa vida está nas pequenas ações do dia a dia. 
O sorriso é o amor para cada um de nós. Amor que se sente, que se conta, que se emocionam gera arrepio, palpitação, lágrimas de felicidade; que se constrói com papel e caneta e com a esperança de ser um amor eterno, enquanto existir nesse mundo ou em outro, se houver. 
Vários mundos são possíveis. Aqui no meu, escuto o jornaleiro, sinto a brisa fria e uma voz que ecoa estranha mas também conhecida. 
Sinto todos os mundos de uma viagem única e absoluta dentro do livro, escondida em um poema ou em um verso, encontrada na leitura de um livro. 
São tantas, que as vezes pensamos se é verdade, mas precisamos ter cuidado ao escolher um livro.
Na feira do livro a ficção se torna realidade, os contos saltam das páginas infantis. A bruxa voa, nos diverte, escreve livros e lança poções de magia sobre as tendas e jacarandás. Tudo é encantamento, e até o ar cheira literatura e poesia.

A PARTIR daqui o visitante deve continuar a história.
Sou visitante, e ao me aproximar do estante da CAIXA, senti saudade de quem eu conheci naquele local, uma saudade perfumada, suave, parecia que ele estava lá falando das várias histórias que viveu. Gosto quando as pessoas contam histórias de suas próprias vidas. Ele era assim, Moacyr Scliar. Senti saudade, senti.
Somos assim, sentimentos e emoções. Somos pessoas com tantas histórias para contar. Na Feira do Livro sempre acontece algo a mais em mim, um acréscimo não sei de quê.Tudo me inspira vontade de saber, ler, escrever, CRIAR. Foi na Feira do ano passado que criei este blog juntamente com um amigo da área do jornalismo. A partir daquele dia, então, estou sempre aqui. 
O blog vai completar um ano no dia 05 de novembro. Minha vida está escrita aqui. São várias histórias, um pouco de mim são páginas digitais...

Ano de 2024 e silêncios

           Mais um ano para organizar a vida com novos planos. No início deste ano comecei pedindo silêncio para todas as minhas células bar...