segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

A paz no mundo

                     A paz no mundo começa em cada um. Tudo que já vimos nestes últimos tempos nos faz acreditar que o mundo está em guerra. Se as guerras acontecem como forma de conquistas por bens materiais, por territórios, por "coisas", também faz perder "todas as coisas". Depois de muita leitura sobre violência em função de provas na faculdade e em buscar entendimento para os métodos de estudos dos grandes fundadores da sociologia só consigo parar um pouco para refletir, pois enquanto "nada sou", porque é assim que me sinto quando penso que "nada posso fazer", na sociedade muitos são os conflitos que abalam a humanidade em todo planeta, em todos os países. Basta ligar a TV para ver notícias "de terror" no mundo inteiro. O que é isso que está acontecendo?                    
                  Na minha vida, no meu viver na face da terra, nunca vi apesar de todas as barbaridades que chegam até meu conhecimento, nunca vi tanta beleza, tanta evolução tecnológica, tanta facilidade de acesso a fontes de informação quando precisamos de esclarecimento sobre um fato ou outro, nunca vi tanta facilidade de comunicação de forma tão rápida. Quando em filmes de ficção científica eu via uma pessoa falando num telão para se comunicar com outras que se reuniam em uma sala, tudo parecia tão impossível para o "mundo da realidade". Leituras de ficção onde robôs substituíam as pessoas para executarem as tarefas, também me pareciam coisas impossíveis para um mundo real. Porém hoje, tudo existe, tudo aquilo que eu pensava que só mesmo em filme de ficção. Bem antes do ano 2000 escrevi sobre como seria o mundo em 2000 (da minha imaginação), hoje em dia já é. 
                      Quero pensar que tudo é possível no ano de 2017, a começar pela paz no mundo. A paz que pode começar em nós. Se existem guerras é porque falta amizade, diálogo, acordo, diplomacia, inteligência, inteligência mesmo, pois não dá para dizer que homens que matam, roubam, usam de uma boa lábia para enganar sejam inteligentes, são sim uns grandes tolos que mais cedo ou mais tarde responderão pelo que fazem, ainda que pensem já ter "aproveitado tudo que podiam", será que dá para entender o que digo? Não importa muito isso agora, pois ainda estou aprendendo a escrever para me comunicar melhor, no exercício sei que vou conseguir um dia dizer ao mundo o que realmente quero dizer, e quem sabe ser alguém capaz de agir de forma mais concreta por um mundo melhor. Agora quero viver em paz e que todos também possam viver em paz, com mais alegria, com mais amizade, mais amor, mais diplomacia, mais tudo que é da inteligência e da bondade do ser humano.

sábado, 17 de dezembro de 2016

Suave amanhecer

Vou navegar em teus silêncios
 depois trazer palavras fixas
e deixar que os enredos se desfaçam
depois alongar caminhos
diminuir distâncias e construir
carinhos no suave amanhecer
ser



quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Meu amigo, meu irmão Jesus Cristo

Final de ano renovam-se as esperanças. Mais que se preparar para  decoração de Natal e se preocupar com presentes é bom pensar em primeiro lugar no sentido do Natal. As religiões pregam diferentes formas de crer, mas ser crente em Jesus Cristo é (pelo menos) tentar entender o verdadeiro sentido da palavra amor. Independente de religião, porque algumas não comemoram aniversários, outras não pensam em Natal da forma que católicos aprenderam a pensar, importante é ter espírito de solidariedade, confraternização, amizade, carinho de verdade pelos outros, embora nem sempre nossos sentimentos sejam correspondidos. A vida me ensinou que muito mais importante que ser amada é amar, desejar o bem, mesmo para aquelas pessoas que torcem para que uma pedra no caminho nos faça tropeçar, tem tanta gente assim. Mas as pedras no caminho nos fortalecem mesmo nos tombos, porque assim aprendemos a nos levantar, ainda que não tenha ninguém para estender a mão. Lembrei até de um tombo que levei ao atravessar a rua momento em que fiquei estendida no chão podendo um carro ter passado por cima de mim e me partido ao meio, mas por sorte não vinha nenhum carro no momento para dobrar a esquina em alta velocidade, porque é assim que acontece, No momento passava uma moça com olhos vidrados no celular e com fones de ouvido, passava indiferente ao que viu e eu esperei que ela me ajudasse porque eu não conseguia me mexer, mas ela passou se foi, indiferente, pensei em Deus e me esforcei, segui em frente pensando, "que sorte a minha", me salvei. A vida que habita em mim é Jesus que me faz viver e respirar um ar melhor, com Ele me sinto forte e feliz, mesmo diante de fatos absurdos, porque só Ele eu sei pode nos salvar. Nada mais, ninguém mais. Seja amigo de Jesus Cristo, irmão de todos nós, e vamos comemorar o aniversário Dele no Natal, ainda que a data certa do nascimento de Jesus digam ser outra, não importa, mas o que importa é muitas pessoas unidas numa mesma vibração de amor, esperança e Fé. 

sábado, 26 de novembro de 2016

Flores no jardim

As flores no jardim balançam
 levemente
sentem
sem sair do lugar esperam
porque dependem de  amor para florir
de alguém para mudar
 encontrar um lugar ao sol
de atenção para serem mais belas
de cuidados para viverem mais tempo
de um olhar para que se lembrem
da presença delas
são as flores
somos elas


terça-feira, 22 de novembro de 2016

I Congresso de Processo Civil - Direito e música

Continuando sobre o I Congresso de Processo Civil na Faculdade São Judas Tadeu. Para falar sobre o tema "A Aplicabilidade do Novo CPC ao Processo do Trabalho" o palestrante foi o Dr. Carlos Henrique Bezerra Leite, Desembargador do Trabalho da 17ª Região/ES, ex-diretor da Escola Judicial do TRT da 17ª Região, ex-Procurador Regional do Trabalho do Ministério Público do Trabalho e ex-vice-presidente do TRT da 17ª Região/ES. Ao iniciar a palestra o Desembargador fez uma comparação entre o Direito e a música dizendo que o Direito depende de arte "a música sem interpretação é só letra, Direito sem interpretação é só letra (ou seria só lei?)". Logo falou que ia cantar e assim o fez cantando a música "Ideologia - meu partido é um coração partido e as ilusões estão todas perdidas os meus sonhos foram todos vendidos tão barato que eu nem acredito, eu nem acredito...meus inimigos estão no poder...ideologia eu quero uma pra viver...(Cazuza)". Como interpretar esta canção? Como interpretar o Direito? O papel último do direto é promover o bem comum, a finalidade do processo é colocar direitos humanos e a ética dentro do direito disse Dr. Carlos. Todos os artigos no NCPC são importante de serem observados mas em relação ao direito do trabalho destaco o art. 8º e o artigo 15 do NCPC. Segundo nosso palestrante há discussão sobre a aplicabilidade do artigo 15, disse "não defendemos a aplicação desmedida e automática das normas (princípios e regras) do novo CPC no processo do trabalho".  Artigo 15 NCPC - na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente. As interpretações são sempre discutidas, E ao encerrar o discurso nosso palestrante pediu "som na caixa" e nos presenteou com mais uma interpretação musical: "Que País é esse - Nas favelas, no senado sujeira pra todo lado ninguém respeita a Constituição mas todos acreditam no futuro da Nação...(Legião Urbana)". Assim, na noite de sexta-feira, do dia 18 de novembro de 2016 foi encerrado o ciclo de palestras no primeiro dia de Congresso.

domingo, 20 de novembro de 2016

Fotos (1) CongressoSJT



I Congresso de Processo Civil São Judas Tadeu - Constitucionalização do Processo Civil

Sobre o tema "A constitucionalização do Processo Civil e o Novo CPC" falou a Dra. Elaine Harzhein Macedo, ex Desembargadora do Tribunal de Justiça, ex-vice-presidente e ex-presidente do TRE-RS e Presidente do Instituto Gaúcho de Direito Eleitoral (IGADE). Todas as palestras foram ótimas mas esta foi especial, porque em primeiro lugar em matéria de Lei devemos observar o que está escrito na Constituição Federal. Logo ao inciar a palestra disse a Dra. Elaine "A Constituição Federal de 1988 instalou uma nova ordem jurídica no País e estabeleceu-se a partir dela uma ordem basilar". Pensando assim não há muito o que dizer. Concordo com a palestrante quanto a olhar o Novo CPC com um novo olhar, embora nem o velho CPC tenha me ajudado a entender porque existem tantos  processos infindáveis. Quando penso em Constituição Federal não vejo nem razão para que existam tantos Códigos, mas se existem precisamos estudá-los e entendê-los. Porém existem formas de soluções para os conflitos sem necessidade de processo, o que é da minha preferência. E sobre isso a Dra. Elaine falou também, nas "formas consensuais", as negociações de dívidas para evitar que se chegue a litigiosidade é um exemplo, O negócio jurídico processual (acordo entre as partes), assunto muito comentado durante o Congresso e  que me levou a fazer pesquisas e a leitura dos artigos 190 e 191 do NCPC. Nossa palestrante explicou sobre a divisão do NCPC, a parte geral, seis livros, os dois primeiros livros para jurisdição de primeiro grau. O primeiro capítulo, 12 artigos trata das normas fundamentais, Ler todos os artigos (1060) à luz das normas fundamentais. Assim está escrito o artigo primeiro do NCPC: Art. 1º O processo civil será ordenado , disciplinado e interpretado conforme os valores e as normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-se as disposições deste Código.

sábado, 19 de novembro de 2016

I Congresso de Processo Civil na Faculdade São Judas Tadeu - primeiras palestras

         
 Nesta linda tarde ensolarada de sábado acabei de chegar em casa após participar do I Congresso de Processo Civil que aconteceu no Auditório da Faculdade São Judas Tadeu, sendo homenageado o prof. Dr. Sérgio Gilberto Porto, ex-Procurador-Geral de Justiça do RS, ex-Secretário de Estado para Assuntos da Casa Civil e co-fundador da Escola Superior do Ministério Público. Os temas abordados nos ajudam a refletir sobre as mudanças no Código de Processo Civil desde remotos tempos. Na sexta-feira, dia 18.11.16, primeiro dia do Congresso, o primeiro palestrante foi Dr. Arakem de Assis (Desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do RS e ex professor titular da Graduação, Especialização, Mestrado e Doutorado da PUCRS) que falou sobre os "Aspectos e inovações em Tema de Recursos. Que posso dizer? Meus estudos sobre as mudanças no novo Código de Processo Civil estão começando, pois somente leituras não nos trazem a compreensão que desejamos, por isto participar de Congressos é muito importante tanto para os que estão começando os estudos no curso de Direito quanto para os que já estão concluindo, assim como para todo profissional que deseja atualizar-se, e digo,  "todos os profissionais", não somente da área do Direito, porque as  leis são para todos. 
                  Nas minhas anotações estão alguns artigos citados pelo Dr. Araken que registrei para mais tarde estudar, Os artigos são: art. 966, art. 55 (caput), art. 930 (parágrafo único), art. 1017 par. 3º, art. 1007 parágrafo 4º, 2º, art. 1024 parágrafo 3º, art. 1029, art. 932 e outros mais que devem ser lidos e entendidos, todos do Código de Processo Civil. Todos estes artigos estão relacionados a algumas alterações do novo CPC. Nosso primeiro palestrante não foi muito otimista em relação ao novo código, disse que se o Novo CPC funcionar afetará dramaticamente a advocacia, restringirá o campo profissional. Finalou dizendo que " nem tudo que aparece de novo é positivo, nem tudo irá vingar. Processo é equilíbrio e equilíbrio exige comedimento".
          O segundo palestrante, Dr. Sérgio Cruz Arenhart, Procurador da República do Ministério Púbico Federal da União falou sobre o tema "A Tutela plurisubjetiva no Novo CPC" disse que há um grande  número de demanda no Tribunal de Justiça, uma das causas da demora no julgamento dos processos. Constatou-se por meio de pesquisas que 80% das demandas eram repetitivas e em primeiro lugar  vem as causas que envolvem a UNIÃO e depois o INSS, Bancos e Empresas de Telefonia. Estas Instituições ocupam 70% de demandas no Poder Judiciário envolvendo quase sempre as mesmas questões. 
           De acordo com Arenhart  a assessoria (para o juiz) é uma prática necessária, disse que os assessores fazem muito mais processos que os juízes podem fazer, o juiz recebe "despacho pronto" e até sentenças prontas só precisando juntar as peças, o problema era errar na hora de juntar. e é muito comum o erro. Os juízes trabalham com um número absurdo de processos, Mil e cem processos foram julgados em uma hora e meia. É basicamente assim que a justiça brasileira funciona, conclui. Uma das tentativas do novo CPC é como melhor lidar com o problema das ações repetitivas. Qual a melhor forma de lidar com litígios em massa? Pode um único processo ao ser julgado servir de modelo para o julgamento de outros (nos casos que se repetem)? Qual é o processo que vai estar mais bem instruído? Qual é o melhor caso para análise? A partir da análise de um único caso ninguém pode participar (parte contraditória). A tutela coletiva em outros países tem uma legitimidade muito maior, disse Dr. Sérgio Arenhart, que é preciso ter muito cuidado com estes modelos que combatem o processo em massa. "Que o CPC sirva à tutela do direito".
             Estas foram as primeiras palestras que assisti. Muitos são os questionamentos. E antes de me preocupar no quanto "sei ou não sei" publico em parte  o que presenciei e aprendi para assim  colaborar um pouco para que outros interessados reflitam sobre as mudanças no Novo CPC. Sei que muito tenho que aprender antes de pensar que posso ensinar outros, mas "um pouco" de luz que eu possa transmitir só me deixa feliz. E mais importante que tudo que possamos descobrir e aprender o melhor de tudo é aprender a ser feliz no ponto que estamos em nossa evolução. Fico feliz com as oportunidades que surgem de aprendizado. O I Congresso de Processo Civil na Faculdade São Judas Tadeu foi uma grande oportunidade para todos os que gostam de estudar e aprender, Nem tudo está ao alcance da nossa compreensão durante os estudos mas com o tempo e a vontade de saber entenderemos. Continuarei escrevendo sobre o Congresso em outra hora, e postando alguns "flaschs" do meu celular. 

sábado, 12 de novembro de 2016

Feliz e próspero dia!

              No mundo. Pensando em escrever vim para cá, para este meu mundo virtual que parece fora da realidade mas que também é um mundo real. No mundo, foi  a primeira coisa  que pensei para começar a escrever e assim fiz, nesta liberdade de se expressar sem medo do erro, 
          O medo atrapalha.  É no caminhar que vamos percebendo o que tem pelo caminho e também como estamos caminhando. Em algumas leituras no dia de hoje, visitando blogs, abrindo livros me deparei com almas desesperançosas quanto ao futuro da humanidade. Não quero mergulhar nesta onda de "mundo feio" quero estar do lado da esperança, da alegria de viver. 
              Existem muitas coisas lindas no mundo de Deus e dos homens com toda criação que se vê no Universo, mas  parece  que mergulhados no egoismo  o homem vai se perdendo por não saber ter limites nem reconhecer o limite dos outros. Digo limites porque esta é a palavra que encontro para medir, para dosar as vontades que temos e até mesmo para compreender os nossos próprios pensamentos e sentimentos. Existe um "até certo ponto" para tudo, sendo de acordo com a maturidade de cada um. Uma criança por exemplo, não pode dirigir um carro, não deve pelo menos e precisa de muitos cuidados, todos nós precisamos de cuidados, de "alertas", de estarmos alertas. Então paro por aqui.  
            Lembro de um comentário que as vezes eu escutava no final de alguns discursos "falou, falou e não disse nada". Então vou falar do quê? De crise? De violência? Oh, meu Deus! Nem da para ler jornais. Hoje não. Hoje é mais um dia que quero ter esperança num futuro feliz e próspero para todos. Que este futuro comece agora. Feliz e próspero dia!

sábado, 22 de outubro de 2016

No triste mundo dos presos e um olhar além.

Em visita ao IPF - Instituto psiquiátrico forense, com colegas da faculdade de Direito pude ver uma triste realidade para a qual preferimos fechar os olhos. Na chegada senti o coração apertado e desejo de retornar para casa.  Logo no primeiro corredor que entrei e vi um jovem "enjaulado" caminhando de um lado para o outro a lágrima rolou, não segurei, mas junto com esta lágrima também a dor saiu de mim. Um sentimento de impotência diante de uma realidade que não se pode mudar, ou se pode?
Caminhando pelos corredores e vendo pessoas presas, algumas sozinhas, visivelmente doentes, outras dividindo o mesmo quarto, mais livres (semi - aberto) abro bem os olhos para um mundo perdido. Não sei dizer se o mundo do lado de fora dos muros, ou do lado de dentro. Os dois. As pessoas ficam presas por medida de segurança porque cometeram crimes em consequência de doença mental e, ou vício de drogas,  e tudo junto e misturado ao que parece pioram as coisas. Mesmo dentro de um local cercado por muros e limitados em seus direitos de ir e vir sempre conseguem fazer o que desejam quanto aos vícios. Não há um controle 100%. Há um mundo lá dentro, um submundo onde de certa forma as pessoas se organizam para viver a vida da forma que conseguem dentro daquelas circunstâncias. Pessoas, sim, são pessoas, seres humanos. Seriam todos vítimas? As vezes penso que sim. Ou seriam todos como animais? Como saber o que se passa na mente dos seres humanos, ainda mais doentes. É triste ver. Saber. Melhor nem ver. Existe um mundo perdido dentro de cada ser humano onde somente um "olhar para fora" e para o outro é que vai trazer esperança de um resgate de valores. Ninguém está livre de nada neste mundo. Ninguém pode dizer "jamais" isso ou aquilo, pois na verdade nem sabemos do que realmente somos capazes. Para julgar a vida dos outros nem é preciso ser juiz, muitas vezes ficamos condenando sem nem saber ao certo o que de fato aconteceu. Um juiz quando julga limitado ao conteúdo de um processo, porque normalmente é assim, tudo nos "limites da lei" escreve a sentença e até liberta. Mas liberta de quê? Das grades e dos muros somente, porque pessoas doentes, viciadas, abandonadas, ignoradas pelo Estado não serão livres de nada, nem dos nossos julgamentos. E vão querer retornar para os quartos onde pelo menos dormiam fora das ruas. E como vai se dar este retorno? Não sei. Não sabemos, mas várias coisas passam pela imaginação, não é mesmo? E depois de pensar no que eu não queria "nem pensar", escrevo. E penso um pouco mais além. 

domingo, 16 de outubro de 2016

Dias de chuva, contos de fada e a busca pela verdade.

Numa tarde de domingo ouvindo os pingos da chuva e o chiado das àguas volto a pensar num romance sem fim, porque o tempo quando muda e vai transformando a paisagem brilhante de sol para um quadro mais cinza me transporta para um  mundo imaginário. Vejo cenas de um filme que ainda não existe, abro um livro que ainda não está escrito, vejo personagens que ainda não apareceram em cenas fictícias. Lembro do convento. Lembra? Quem já leu o que escrevi anteriormente vai lembrar daquela estória sem fim. Mas, mas...será que não é para ficar assim? Aqui, quando estou escrevendo "solta no espaço virtual" também estou tentando me superar. Algo me prende criando barreira quanto tem tantas coisas que quero dizer. Então entre uma leitura e outra procuro entender o que é a vida. A vida que se transforma em letras e chega até minhas mãos, diante dos meus olhos vejo aqueles que maravilhosamente escrevem e vivem. Aqueles que escreveram há dois mil anos, há duzentos anos, há séculos passados e que nos influenciam. A ficção e a realidade se misturam quando estudamos fatos passados, porque não temos certeza de nada, senão daquilo que nos ensinaram a acreditar. Então eu sonho com contos de fadas para não me preocupar com o que é a verdade. A verdade quem saberá?
Onde está a verdade? Lembro de uma aula em que o professor perguntava assim. Onde? Então um sábio levantou o braço e apontou para o céu. E assim respondeu.

Neutralidade axiológica

O que é axiologia? Para muitos é considerada "ciência dos valores". "Uma ciência dos valores é algo inexistente". Em leituras sobre  Max Weber (um dos fundadores da sociologia) estou a caminho para entender a neutralidade axiológica.

A história ensina-nos que o homem não teria alcançado o possível se, muitas vezes, não tivesse tentado o impossível (Max Weber)

Epistomologia

Conhecer o significado das palavras para melhor entendimento dos estudos é fundamental. Nem sempre lembramos o significado de tudo. Mesmo que um dia a"epistomologia" já tenha se apresentado hoje me pergunto: o que significa esta palavra? Então em minhas pesquisas relembro que é a "teoria do conhecimento" ou "teoria da ciência". Mas o que me faz pesquisar são os estudos em sociologia jurídica pela dificuldade que encontrei em compreender alguns textos. A escrita livre é diferente de quando nos limitamos a escrever sobre um determinado tema. Escrever requer prática e muita leitura, digo, escrever bem. Gosto de escrever mas assim na coragem de enfrentar as dificuldades e os obstáculos que a língua portuguesa revela quando queremos nos comunicar através da forma escrita. A linguagem falada é diferente e não é correto escrevermos da forma como falamos. A produção de um texto bem elaborado é difícil. Aqui no meu blog quero ter esta liberdade de me expressar sem medo do erro. Mas espero mesmo "com falhas" poder colaborar com um pouco de conhecimento e trazer assuntos que ajudem a refletir um pouco sobre nossos interesses,  sobre "coisas da vida".

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Ser criança

O dia das crianças passou. A minha infância passou. Que bom que passou. Nem sempre a fase da infância é formada por dias felizes. A felicidade infantil é inocente e pura, mas existe um mundo que nos cerca desde que somos tão pequenos que não é tudo bom. Na minha infância passei por momentos difíceis, mas de forma interior e invisível, sentimentos. Criança também sofre, tem angústias e medos, pensa, age, reage. Depois de ter passado pelo juizado de infância e juventude, num período de estágio na Defensoria Pública não vejo mais o mundo infantil com os mesmos olhos. Não digo isso em relação as crianças, mas a tudo ao redor delas. Ser criança é enfrentar um mundo de gigantes, tudo é mais longe, tudo é maior do que parece, e todos são nossos amigos. E assim, a criança chora e ri, tenta de tudo que pode e acredita ser bom para ela. E em tudo precisa de ajuda. A criança vai observando os outros, descobrindo espaços, brincando com o que dizem para ela ser brinquedos, sem medo de errar. Mexe no que não deve, brinca com o perigo sem saber que corre risco. A criança confia e sente falta daqueles com quem está acostumada quando eles não estão por perto. A criança tem esperança de tudo sem saber o que é esperança. Tem fé sem saber o que é fé. Quando somos adultos questionamos tudo e desconfiamos de quase tudo. Mas também, como ser criança? Se não somos mais. O adulto é e deve ser um adulto com todas as responsabilidades, com todos os compromissos, com toda compreensão possível por uma criança e por aqueles que estão vindo depois deles. Pelo caminho vamos tropeçar, mesmo na vida adulta vamos levar muitos tombos, porque estaremos sempre tendo que aprender. Mas o aprendizado adulto é mais consciente, as vezes nem tanto, quebramos a cara. As vezes um choro infantil está lá guardado no fundo do coração, por que um "choro infantil"? Porque as vezes guardamos "um trauma" mesmo sem se dar conta, isso está presente no nosso ser e se manifesta de várias formas, nem tão invisível, em todos os seres do mundo. Ser criança sempre somos, com tudo que nos fez feliz, com tudo que nos feriu, com toda a esperança e fé. A fé em nós mesmos porque se estamos aqui "ainda" é porque nos superamos e fomos protegidos, e com muito esperança porque é preciso acreditar sempre que tudo no mundo pode ser melhor para nós, para todos que nos cercam e para todos que virão depois de nós.

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Jogo de palavras

A voz cai no silêncio 
quando o domínio me espanta
que posso dizer se não quero
discutir com a ignorância?
no muito saber também está
a treva impregnada no ser
no pouco entender há um jogo
de palavras para ensurdecer a idéia
que dorme entristecida esperando
encontrar uma saída
embaralhados de conteúdos
misturados com tudo
que se preserva
que coisa será essa? 
que não deixa caminhar
nem falar
 nem despertar
que coisa disfarçada de w, y e z
de um alfabeto grego abcd.

O riso escondido

Eu te vi a sorrir se de mim não sei
mas vi em teu riso escondido o 
que sabias de fato
e me perdi na ignorância e no
medo do teu malvado segredo
e quando tudo se iluminou
a lua de um céu escuro me fez
sorrir minguante
e escondi meu riso ao teu semelhante

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Um romance sem fim: "É pecado amar"

Na mesa uma pequena máquina de escrever me inspirava vontade de contar estórias inventadas. Uma máquina que comprei, minha primeira compra de "muito valor", 1982, por aí. Então era só sentar e escrever. Começar. Eu queria escrever um romance, uma estória de amor. ainda que fosse só para mim, mas já tinha um romance escrito, em caderno, toda uma estória. Lembro um pouco, devia estar na sexta-série. Mas também tinha um romance inacabado, da mesma época. O acabado tinha titulo de "Frases que ficaram" (com uma personagem que se chamava Carolina) e o inacabado foi assim: Imaginei um convento onde moravam moças que não tinham outro lugar para ficar senão um convento. Então uma delas tinha vontade de fugir do lugar para conhecer o mundo. Comentou com uma amiga sobre este desejo. E as duas combinaram de fugir do convento juntas. Para isso fizeram um plano e fugiram. Mas para onde iriam? Não lembro que nome dei as personagens, mas que seja Gabriela e Marília. Gabriela tinha um segredo. Mas precisava completar 18 anos para poder tomar uma decisão, o momento havia chegado. Foram para uma casa de campo, simplesmente foram, na época era desta forma que eu escrevia, as coisas aconteciam, surgiam. Lá estavam elas. Como entraram? Parte do segredo era a chave que Gabriela guardava sempre com ela. Entraram e foram descansar em seus quartos, Era assim, tudo já estava pronto e limpo, lindamente.
A casa era imensa, de se perder por corredores, entre portas e janelas, com escadas entre andares. No silêncio da noite Gabriela escuta um barulho vindo de alguma parte da casa. - Que será? O barulho era de máquina de escrever. Tinha alguém na casa "batendo máquina". - Quem seria? Pensou Gabi. E olhando para Marília perguntou: - Você escutou isso Marília? - Oh sim, que será? Gabi levantou-se e disse: - Vou caminhar pela casa e descobrir. - Não! Disse Marília. - Fique aqui. - Não! Disse Gabi - fica você e saiu. - Oh! Meu Deus! Suspirava Marília petrificada. Gabi saiu caminhando pé por pé procurando saber de onde vinha aquele barulho de máquina de escrever. De repente o silêncio. Gabi sentindo sede foi até a cozinha para beber água e achou melhor retornar para o quarto, Marília devia estar preocupada, mas quando voltou-se viu alguém. Assustada se escondeu, esperou e saiu caminhando na ponta dos pés para ver quem era aquele moço e o que estava fazendo na casa. Então viu quando ele entrou numa sala onde havia uma pequena máquina de escrever, sentou à mesa e começou a escrever. Gabi então perguntou: - Quem é você? O que faz aqui? De onde você veio? Como entrou?
- Fique calma! Eu já estava esperando por você? - Ãh! O quê? Como assim? Eu nem o conheço? Ela era assim queria fazer todas as perguntas a um só tempo e ter logo todas as respostas. Meu personagem "o jovem" que agora vou chamar de Junior, respondeu:  - Eu era amigo de seu avô, o dono desta casa, então é por isso que estou aqui, tenho a chave, mas vá descansar e amanhã conversaremos. - Meu avô! Você era amigo dele! Ah! Entendo! Amanhã conversaremos então você me explica melhor. - Boa noite! - Boa noite! Era mais ou menos assim o meu jeito de escrever na época. Gabi retornou para o quarto e contou para a amiga tudo, tudo que tinha acontecido. Junior era um famoso escritor que estava na casa de campo para melhor poder escrever. Ele estava escrevendo um romance. No dia seguinte as amigas acordaram e saíram a caminhar pela casa, curiosas em saber onde estava aquele misterioso moço. Derrepente Gabi sentiu uma mão em seu ombro e levou um susto tão grande, mas tão grande que desmaiou. Então Junior segurou-a nos braços enquanto Marília corria para buscar um copo de água. 
Relembrando, mas preciso parar agora. Esta estória ficou engavetada por um tempo. Tentei encontrar um fim, mas não lembro qual foi o fim. Esta estória está sempre comigo. Parei quando Gabi despertou e perguntou: - O que aconteceu comigo? Depois continuei tentando criar um interesse "mais amor" entre Gabriela e Junior. Mas, escrevi alguma coisa e deixei ficar sem fim. Finalizei um capítulo, mas não a estória, ainda não. Passaram-se muito anos. Mas eu ainda tenho as imaginadas cenas em minhas lembranças. Em dias de vento, como estes que tem acontecido agora, como neste dia de hoje, sempre lembro. E penso porque eu não consegui escrever mais. Então ficou um romance sem fim. Acho que eu já tinha falado antes aqui no blog, talvez de outra forma, mas bem isso. Quando escrevemos com idéia de livro, pensamos que tudo será lido, um dia. Hoje o vento me faz pensar trazendo lembranças de um tempo diferente, um tempo que para escrever tinha que ser "a mão" ou datilografar "sem erros" para não ter que começar tudo novamente. Hoje lembro de folhas amareladas, de máquinas pesadas, de lâmpadas fracas, lampiões e velas. E penso na maravilha de escrever para o "espaço" para mundos distantes, sem precisar de uma folha de caderno, basta escrever. Sem precisar de máquina de escrever, papel carbono, corretivos (em tempos mais modernos), mas desse jeito aqui, agora e depois num "publique-se" nunca mais ser uma folha amarelada no tempo, Lembranças nada mais. Lembranças que o vento me traz. E me sentindo livre para escrever, escrevo. Desse jeito, do meu jeito, nem tão certo, nem tão errado, meio sem jeito.

domingo, 18 de setembro de 2016

O meu dia

O meu dia está chegando. Espero feliz. Diante do computador escrevo. Mas parece que estou vestida de silêncios. Se eu tivesse que me  dar uma cor diria que estou azul, dourada e lilás. É assim agora, as palavras faltam, as cores saltam. O mundo ficou mais bonito em minha alma, sou mais eu. Sou mais velha, mais tudo misturado com o que fui e fiquei e com espaços que ainda não pintei. Meu dia é lindo. Estou vendo. Sou eu  mais um ano vivendo feliz e sempre agradecendo. 19 de setembro, meu dia de aniversário que daqui a pouco me abraça e me envolve em um novo ciclo. 

domingo, 8 de maio de 2016

Viver com alegria

Nem tudo sao flores ja diz o ditado popular. Mas podemos florir a vida para pensar mais feliz, embora  nao seja possível ser assim em todos os momentos. Sentimos saudade, falta de alguém, preocupac'oes, coisas da vida. Mas que bom poder falar, escrever, pensar, sentir, dizer. Amo estar no mundo com esta liberdade de expressão. Tempos difíceis sempre existiram. Tem que ter f'e que tudo vai ser melhor. Que tudo ja esta melhor, pois apesar de todas as comentadas crises, muitas evolucoes ja vivemos e uma delas e' esta liberdade que nem sempre existiu. Viver com alegria e' uma conquista que ninguém pode nos tirar. Percorri um longo caminho at'e entender isso.  O meu problema agora e a configuração do teclado do computador que não colabora comigo para escrever melhor as palavras, mas o importante e' se comunicar. E assim desejando dias melhores e felizes encerro este texto. Para todas as maes MEUS PARABENS neste dia tao especial, dia das maes. Felicidades! Muitas alegrias!

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Retratos de nos dois

Guardei em meus olhos as marcas de
teu sorriso
em álbuns do coração colei palavras
com a chave secreta abri a porta
da sala e entrei e tudo era uma casa
uma cadeira um buque de flores desfolhadas
e la estava voce
um cinzeiro na mesa
a toalha no chão e eu não aparecia em alguma
bem...em nenhuma
procurei no espelho na estante no armario
na caixa de sapato no assoalho no abajur
onde quer que fosse queria encontrar...
retratos de nos dois
e lembrar teu rosto esquecido e nosso amor
consumado consumido


segunda-feira, 2 de maio de 2016

Um dia frio

Um dia frio. O que sei. Inicio de mês de maio. Um pequeno passo.  Sem barulho. Silencio na madrugada.

quarta-feira, 23 de março de 2016

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Um lindo dia

O sol brilhava na sala
o calor bem verão
um dia lindo de viver
acordar
amanhecer
e o que virá não sei
seja o que for
que seja um lindo dia
de paz e amor


Reflexos de ser

Era noite no espaço
Um perfume e o silêncio
Teu olhar surgiu em mim
para mim de onde sei
só eu sei sem explicação
teu olhar distante surgiu na escuridão
mergulhei em linhas de algodão
por entre ondas
sombras
luzes
imensidão
perdi a direção
até sinal de retorno



quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Pintando o Carnaval 2016

O carnaval chegou, passou. Final do feriadão. Em casa fiquei pintando o carnaval porque gosto do colorido das fantasias, dos enfeites, confetes e serpentinas. Já gostei de pular carnaval quando mais jovem, agora mudei tanto que meus gostos são outros, mas as cores, a alegria que se vê no povo pelas ruas, isso sim, sempre vou gostar. Vi algumas cenas de blocos de rua na televisão, muita gente, multidōes rindo e sambando. Lembrei da música "eu quero é botar meu bloco na rua...ah! quem diga que eu dormi de toca..." A alegria de um povo é tudo de bom, mas é claro que lembrei de política também, mas tá certo deixar este assunto de lado quando tudo que se quer é um pouco de alegria, descontração, fantasia, folga.  Em Porto Alegre, uma mulher foi tirando a roupa enquanto desfilava numa escola de samba para protestar contra a presidenta, mas foi um plano frustrado, pois foi afastada do desfile imediatamente. Escolheu um momento errado para protestar, pois acabou estragando a própria festa. Por horas que tudo seja divertido, seja do jeito que for, em casa me diverti recordando carnavais passados, pintando com as cores da alegria.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

O paraíso

Primeiro mês do ano de 2016, janeiro. Acabou. E a natureza apareceu furiosa na última sexta-feira do  mês provocando muitos estragos na cidade onde moro, Porto Alegre, mas passou. Já não quero falar de tempestades. Tudo passa, tudo sempre passará. Agora em fevereiro estamos em época de carnaval e as pessoas planejam como vão passar o feriadão. Estou aqui a dedilhar, por momentos desligada do tempo, das horas, das datas. Criei um paraíso. Estou no Paraíso. Mas, mesmo não querendo falar em tempestades, ainda sinto algo rondando, então preciso falar. Na manhã seguinte, depois da tempestade 
que desabou sobre a cidade acordei não sabendo de nada, pois para mim tinha chovido um pouco durante a noite, sem problemas, e o meu sono foi tranquilo. Mas quando liguei a Tv para assistir o jornal do almoço foi que vi os estragos, contudo, pensei, que bom que para mim não faltou luz, nem água, tudo está bem, graças a Deus. Continuei meus trabalhos de rotina, tudo no paraíso. Porém enquanto eu lavava a louça como se nada tivesse acontecido, a torneira parou de correr água. Senti um arrepio de ficar com os cabelos em pé. Então percebi o quanto podemos ser egoístas quando para nós nada afeta. Levei um susto com a minha falta de preocupação naquele momento, mas me sentindo atingida saí do paraíso para olhar melhor o mundo ao redor, os acontecimentos do lado de fora, o problema dos outros. Os outros que estavam enfrentando o mesmo problema que eu certamente entenderiam as minhas necessidades e vice versa. Os que estavam sem problema nenhum em se tratando das conseqüências do temporal  seriam solidários. Mas o que a gente vê mais nestes casos? Eu vi muitas filmagens e fotos terríveis, da janela do meu paraíso (meu mundo feliz). Não vou reclamar da natureza, mas depois de um dia sem água achei bom fazer um alerta para a Prefeitura. Por fim, tudo se normalizou na minha rotina, na cidade muito a fazer. As liçōes que a natureza nos dá é que estamos todos no mesmo barco, um imenso barco, que se tiver um furo vai alagar tudo, aos poucos, o primeiro andar, o segundo, as salas, os salōes, mas só quando somos atingidos é que entendemos melhor a gravidade dos problemas. Contudo, o paraíso existe. O paraíso é um lugar de refúgio nos nossos pensamentos bons, em "alta" quando tudo está bem, mas não devemos esquecer dos outros. Li em algum lugar: "o outro é alguém igual a mim".

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Pátria amada Brasil e meus delírios

Lembro o mapa que não vejo, já nem sei qual teu tamanho Brasil, tão pouco de ti conheço. O lugar que ocupo neste planeta chamado Terra é um pequeno espaço onde me expresso em português, que bem melhor seria dizer em "brasileires". Da janela olho para o céu azul claro, com nuvens parecendo algodão. No sol do meio-dia brilha tua luz, lembro o hino nacional e em silêncio canto teu canto. Algo errado no meu canto. Dos filhos deste solo és mãe gentil Pátria amada Brasil, deitada eternamente em berço esplendido. Levanta Pátria amada Brasil, já é tarde estamos atrasadas. Quem te governa? Ninguém. Erga-se e vamos mudar o rumo da história, pois nesta estrada que nos leva para um beco sem saída não há quem nos salve. Por outros espaços distantes fugirão os que dizem que te amam, e de longe não ouvirão o grito de tuas margens. Quem te governa Brasil? Que tão desgovernado está teu barco. Do meu pequeno espaço posso ver toda tua grandeza, mas meus olhos  não podem te salvar, mensagens de despertador envio para quem sabe Pátria Amada Brasil possas acordar. Dirás então; - Dilma! Não, respondo, meu nome é Noemi.  Não sei governar, mas rezo para o teu despertar Pátria amada Brasil! Dirás ainda: Quem és tu? Para os brasileiros, teus filhos, meus irmãos? Nada, ninguém, porque esta é a educação que se tem.  

O começo do ano novo

A vida continua mansa e tranquila, ano novo, tudo começa outra vez. O momento dita as palavras. No silêncio da noite escuto o som sussurrante do vento e o barulho dos carros que circulam pelo bairro.
Se alguém estivesse do meu lado, nada eu teria para dizer. Imagino que um celular seria mais importante do que minha presença, porque hoje em dia tenho visto isso, pessoas grudadas em seus celulares quase que o tempo todo, sentadas lado a lado mas sem perceber a presença um do outro, sem se falar. O mundo dentro das telinhas é mais mundo, mais atraente. O que está acontecendo no mundo? Quais são as últimas notícias? Quem é o corrupto? Quem foi preso? Quem morreu? Como está o mercado financeiro? A Bolsa despencou? O dólar subiu? Não vão pagar o salário dos funcionários públicos? Subiu a alíquota do ICMS? Sim! Entendo! Claro! É preciso ficar por dentro de tudo. Mas por mais tudo que a gente fique sabendo e que já sabe...o que muda com o ano novo? O calendário muda, algumas pessoas ficam bem mais otimistas, outras bem mais pessimistas, muitos saem de férias para uma praia, para outra cidade, outro País, e  com aquele pensamento de esquecer os problemas da vida. Então numa certa segunda-feira é dia de ir para o trabalho, para o escritório e todo aquele encanto (para quem se encanta) de festejos de final de ano se quebra. Pronto! Agora sim começou o ano, lá pelo dia 04, 05, 06 de janeiro de 2016, agora tem que se concentrar para resolver os problemas, principalmente financeiros com tantos gastos, festejos, férias e tudo mais. E assim começa o ano novo, com todos os problemas que já estavam acontecendo no ano velho, numa sequência de buscas por soluções. Espero que neste ano de 2016 consigam resolver problemas de forma boa e justa. O sono chega, mas quero aproveitar o tempo. É preciso se dar tempo. Começo de ano é um ótimo período para programar tempo para todas as atividades desejadas. Bom ano de 2016!
E a vida continua mansa e tranquila.

Ano de 2024 e silêncios

           Mais um ano para organizar a vida com novos planos. No início deste ano comecei pedindo silêncio para todas as minhas células bar...