segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Transformando sonhos em realidade

                      O mundo da voltas e voltas e nestes giros nem imaginamos que podemos encontrar nossos sonhos perdidos pelo caminho. Foi assim que um dia comecei a escrever para um jornal cultural, depois de um tempo que eu já tinha até perdido este sonho, o desejo de escrever sobre assuntos culturais. Na época de 1976 por aí eu tive o desejo de ser jornalista e então fui estudar em um curso técnico de redator auxiliar, segundo conselhos que recebi o mais adequado para mim. Meus estudos de segundo grau foram voltados para o jornalismo em Santana do Livramento. Fiz estágio na Folha Popular um jornal diário da época, onde aprendi as técnicas de jornalismo, basicamente tudo que era preciso para escrever notícias, fazer reportagens e entrevistas (como era antigamente). Mas o que me fazia querer ser jornalista era a vontade que eu tinha de ser escritora e através da minha escrita alcançar o maior número possível de pessoas no mundo ajudando de alguma forma a fazer com que se sentissem mais feliz, convidando a pensar junto comigo, sonhar, questionar, refletir, algo assim, que nem sei bem descrever com palavras e mais palavras. Então, em 2005, um bom tempo depois pelas trilhas do teatro me aproximei dos jornalistas levando resumo das peças teatrais que eu trabalha, para publicação. Para resumo do assunto comecei a escrever sobre teatro no jornal cultural Tal&Qual assinando os textos com meu nome artístico Laura Laureano (atriz). O convite feito por um estagiário de jornalismo me levou até Nina de Almeida a diretora do jornal. A Nina era uma senhora com mais de 80 anos por quem tive muita admiração, jornalista, poetisa, escritora, muito sociável, conhecia pessoas do mundo inteiro...um dia a Nina foi embora para o céu, muito eu poderia falar sobre nós duas mas não agora. Quero falar dos desejos que temos e que as vezes parecem perdidos para sempre, mas será? Depende, pois eu me realizei escrevendo para o jornal Tal&Qual, jornal de bairro, distribuído gratuitamente por alguns lugares culturais da cidade de Porto Alegre e também encaminhado para outros Estados e Países, pois muitos poemas eram publicados vindos de escritores de outros Países. O primeiro texto que publiquei foi um comentário sobre a peça de teatro "Homens de Perto". Escrevi livremente, com aquele pensamento de tempo de "copydesk" quando um texto antes de ser publicado no jornal passava por um revisor, mas esta revisão não aconteceu, porque não é mais assim, as coisas mudam. Quando vi o texto publicado levei um susto dos meus erros, mas foram mais por causa de um teclado desconfigurado. Escrevi muito, publiquei muito mas sempre com nome de Laura Laureano (atriz). No jornalismo a minha visão política ficou mais clara, porque também tive mais proximidade com a política, com o que fazem.
Conheci melhor quem é quem. Participei de muitos seminários, palestras e eventos em geral sobre a profissão de jornalista, muitos destes por intermédio da ARI - Associação Riograndense de Imprensa. Mesmo não tendo me formado numa faculdade de jornalismo me senti realizada. E agora posso publicar para o mundo em espaços que eu mesma me dou e isto é fantástico. Um sonho que parecia perdido, mas reencontrei e tornei realidade, isto é, escrever para o mundo, livremente. Pensando em fazer faculdade de jornalismo fui até a universidade ULBRA, mas por "enes" razões acabei me matriculando na faculdade de Direito, o que mais me pareceu um chamado que uma escolha. Então tá. E agora estou estudando do jeito que consigo. E na área do Direito já adquiri bastante experiência em estágios, também me realizei trabalhando dentro dos cartórios no foro central revisando processos e também em atendimento ao público na Defensoria Pública. Sempre estudando. Mas o sonho de ter um diploma de curso superior já realizei há muito tempo com a faculdade de ciências contábeis. Para quem pensa que são estudos contraditórios, ledo engano, pois todas as áreas estão interligadas precisando umas das outras. Pensando em dinheiro...tanto estudo...precisa? Não sei. Tem tantas outras coisas. E assim vou tentando transformar sonhos em realidade.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

Estrela guia

Em teus caminhos
com passos de luz
sou a estrela distante
que te guia do infinito
com meu ser iluminado.





Segredos de liquidificador

               Mais uma vez carnaval.  "É festa na avenida...feliz estou de bem com a vida...lá vou eu". Da vontade de sair dançando pelas ruas, cantar, sorrir, dançar, mas a minha vontade de encontrar uma forma de mudar "algo" é maior. Então fico estudando, pesquisando até altas horas, cá pensando em segredos de liquidificador. Tem coisas na vida que não fazem parte da nossa história somente, por isso nem dá para ficar escrevendo, pois se queremos respeito devemos respeitar. As vezes penso que minha vida é um livro aberto, mas tem páginas que vou jogando no liquidificador e transformando em papel reciclado, onde acredito que posso até mudar o rumo da história escrevendo com outras palavras. Vejo tanta agressividade em comentários nas redes sociais que tenho me cuidado para não entrar nesta onda, pois eu quero um mundo de paz. Não somos sozinhos na caminhada, não estamos sozinhos nunca. Tudo nos envolve e a outros e outros. Embora me sentindo muitas vezes"nada" neste mundo me preocupo imensamente com a situação de nosso País. Eu não trocaria o Brasil por nenhum outro País do mundo, nem gosto quando escuto pessoas exaltando outros países e diminuindo cada vez mais o Nosso País citando como exemplo políticos sem nenhuma ética. O Brasil não se resume a um grupo de pessoas. Moramos num dos melhores lugares do mundo e que o mundo inteiro está de olho. Muitas coisas não são publicadas em jornais e revistas, nem anunciadas na televisão, portanto não dá para sair compartilhando tudo para que todos saibam, porque o que mais importa nem tem como compartilhar, o que chamo "segredos de liquidificador".

Ano de 2024 e silêncios

           Mais um ano para organizar a vida com novos planos. No início deste ano comecei pedindo silêncio para todas as minhas células bar...