quinta-feira, 11 de junho de 2015

Redução da maioridade penal

Faz muito tempo que escuto pessoas falarem que deviam reduzir a maioridade penal. Pois, muitos jovens que se dizem "di menor" se sentem protegidos pela Lei quando não se comportam de acordo com algumas regras sociais, também acontece de serem enganados por adultos (usados para cometerem crimes), porque sendo "di menor" não vão presos.  Fiquei surpresa em ver campanha contra a redução. Claro que ninguém quer ver pessoas tão jovens sendo presas, mas isso é uma questão de educação. Acredito que a redução da maioridade penal só irá melhorar o comportamento dos jovens que já estão sendo mais maduros do que em outros tempos quando não havia tanta informação. De momento é o que penso. Mas não é questão de ser maior ou menor que diminui a criminalidade, mas a educação é que faz a diferença, o esclarecimento. 
A proposta de emenda a Constituição Federal que reduz a maioridade penal de 18 anos para 16 anos está causando muita polêmica, muitos "gritos de não, não, não".  Na verdade todos que se preocupam com este tema querem alternativas que não seja "prender". Especialistas dizem que a redução da maioridade implicará no aumento da violência. Pesquisas indicam que o modelo Institucional está falido, pois as medidas sócio - educativas não estão funcionando. As prisões estão super lotadas. Então! Que fazer? Acredito que muito já foi estudado sobre a situação de menores infratores, mas os estudos não mudam em quase nada a realidade da vida destas pessoas. Mais importante que a preocupação com os crimes é pensar na educação de forma livre e mais respeitosa. Vejam o que é a nossa sociedade atual? O que as crianças estão vendo na TV, nos filmes, na própria realidade política, econômica e social apresentada em redes sociais, internet, nas ruas com tantas reclamações, manifestações. A redução da maioridade penal pode ser uma solução, mas se for acompanhada de uma forte campanha educacional seguida de exemplos. Os exemplos devem vir principalmente dos setores públicos, das pessoas públicas, daqueles que de uma forma ou outra influenciam. Esta questão
que envolve adolescentes é mesmo gritante. Eu teria tanto para escrever sobre este assunto, mas agora estou só pensando...O que podemos esperar dos tantos jovens poucos privilegiados, sendo tratados como uns marginais quando as vezes nem são se eles não tem condições nem para se sustentarem? Ou ajudarem seus pais? E presos, muito menos. Estou só pensando...

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