segunda-feira, 7 de março de 2011

No facebook, twitter, hi5...

As coisas mudam, as pessoas também. Eu não queria nada de "exposição da figura" na internet, bem capaz!
Mas escrevendo fui desinibindo, descobrindo outras pessoas tão parecidas comigo, escrevendo em blog, que gostam das artes, livros, política, poesia, e que se expressam para o mundo de forma tão natural, tão humana. Escrever é para muitos uma profissão, um trabalho, mas para outros tantos apenas um gosto, um prazer, estou entre os "outros tantos". Agora estou no facebook, twitter, hi5...me espalhando. Assim não me sinto só. Estou na multidão. Na coluna do Paulo Santana (sábado, 5/0311), na crônica "do nosso mundo", ele lembra da infância tomada por um temor: "o de não estarmos sós no mundo", e depois de comentar sobre os últimos acontecimentos, sobre o estilista John Galliano, o bancário que atropelou os ciclistas, enfim, finaliza dizendo "definitivamente, não estamos sós. Só que o espião não é um ser de outro mundo. É do nosso mesmo". Todos nós somos um pouco impressionados com "seres de outro planeta" ou "coisas de outro mundo". Quando estou aqui me sinto no espaço, "alma pura", sou ser tentando contato com outros seres do mesmo planeta que eu. Nos encontramos, nos buscamos, nos achamos, também podemos nos ocultar, ficar invisível espiando os outros, já vi disso no orkut, "ficar invisível". Alguém, acho que meu filho, fez um orkut para mim, nunca usei, não quis, mas alguém tentou contato comigo, me disseram, me "espiaram". É assim, então quem está neste mundo virtual não deve se preocupar com os "contatos", somos todos do mesmo planeta, seres humanos com qualidades e defeitos, aprendendo a viver. Eu aprendi a pensar diferente. Aprendi que todos podemos ser amigos, formando milhões de amigos, mundialmente falando.  Por outro lado, aqui onde estou, só vi a minha mãe dizendo para eu não ficar muito tempo na, frente do computador...aqui onde estou em carne e osso acabo de voltar pra realidade. A realidade...a realidade que não quero ver. Corro com os dedos no teclado, com as palavras se unindo a minha vontade, escrevo como quem dirige a 200 quilômetros por hora...

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