domingo, 20 de março de 2011

Tudo de ruim que sou


David Coimbra e Eu

Li no jornal de hoje a crônica do David Coimbra com este título "tudo de ruim que sou". O David, antes de falar sobre os outros ou outras coisas, quase sempre fala dele mesmo, e é disto que eu mais gosto. Pois ele não se coloca "distante", está junto, pensando junto, vivendo as coisas, sentindo, amando ou odiando, e não oculta nada, se expõe, fala de sentimentos, pensamentos, passado, presente, real, imaginário, é todo luz. Assim tenho visto. Nesta crônica ele comenta sobre as atitudes de Renato Portalupi, dele ter xingado um juiz em campo, de ter falado em ir para o Fluminense, coisas de futebol, lealdade, mentiras. No início da crônica David escreve: "Volta e meia cogito até que ponto venci minha vileza.", etc e tal e conclui: "vira e mexe não consigo controlar o calhorda que há em mim". Agora fiquei me questionando sobre tudo de ruim que eu sou. Ler as crônicas de David Coimbra sempre me fez pensar e ter novas idéias. Foi num período da minha vida em que tudo parecia ter perdido a graça e que só a realidade nua e crua me interessava nas leituras dos jornais que me senti puxada para dentro das crônicas do David Coimbra, para àquelas palavras diferentes, um jeito bem atrevido de contar os fatos. Acabei virando fã, acompanhei os contos no blog, tenho alguns livros dele. E, fotos. Nesta última feira do livro cheguei no final do horário de autógrafos e ele estava autografando "Jô na Estrada". Então, pedi para tirar uma foto e ele gentilmente se prontificou. David Coimbra é um escritor tudo de bom, aprendemos com ele. E me faz rir muito. É amigo dos "leitorinhos", amável e atencioso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ano de 2024 e silêncios

           Mais um ano para organizar a vida com novos planos. No início deste ano comecei pedindo silêncio para todas as minhas células bar...