domingo, 16 de outubro de 2016

Dias de chuva, contos de fada e a busca pela verdade.

Numa tarde de domingo ouvindo os pingos da chuva e o chiado das àguas volto a pensar num romance sem fim, porque o tempo quando muda e vai transformando a paisagem brilhante de sol para um quadro mais cinza me transporta para um  mundo imaginário. Vejo cenas de um filme que ainda não existe, abro um livro que ainda não está escrito, vejo personagens que ainda não apareceram em cenas fictícias. Lembro do convento. Lembra? Quem já leu o que escrevi anteriormente vai lembrar daquela estória sem fim. Mas, mas...será que não é para ficar assim? Aqui, quando estou escrevendo "solta no espaço virtual" também estou tentando me superar. Algo me prende criando barreira quanto tem tantas coisas que quero dizer. Então entre uma leitura e outra procuro entender o que é a vida. A vida que se transforma em letras e chega até minhas mãos, diante dos meus olhos vejo aqueles que maravilhosamente escrevem e vivem. Aqueles que escreveram há dois mil anos, há duzentos anos, há séculos passados e que nos influenciam. A ficção e a realidade se misturam quando estudamos fatos passados, porque não temos certeza de nada, senão daquilo que nos ensinaram a acreditar. Então eu sonho com contos de fadas para não me preocupar com o que é a verdade. A verdade quem saberá?
Onde está a verdade? Lembro de uma aula em que o professor perguntava assim. Onde? Então um sábio levantou o braço e apontou para o céu. E assim respondeu.

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