quarta-feira, 22 de junho de 2011

Direitos para todos

No último dia do II Congresso Internacional de Direitos Humanos as palestrantes falaram sobre  os temas: "Direitos humanos e sexualidade" - Marcelly Malta (Representante do Movimento LGBTT) e "Direitos para quem? Dialogando sobre prostituição de mulheres" - Elisiane Pasini (Themis/Doutora em Antropologia Social).
"Todos tem o direito de ser o que querem e ir até "além disso", buscando mudança, transformações".
Elisiane Pasini falou  que a  partir da luz das feministas as mulheres são objetos dos homens. A atividade da prostituição é vista como um abuso, uma vilência contra a mulher e para feministas acadêmicas e liberais as prostitutas fizeram uma escolha. A prostituição é vista como uma profissão, um contrato. É preciso construir uma sociedade com direitos para todos.
Marcelly Malta é presidente de ONG/RS, organização dos travestis e transsexuais. Disse que 98% das Travestis são ainda profissionais do sexo. Em função do preconceito poucas frequentam as escolas. A nível nacional menos de 10% frequentam curso superior. Existem um milhão e trezentos travestis a nível nacional.
Se descobrem ao longo do tempo. Na questão de discriminação e preconceito passou por muitas dificuldades. Quando tinha 15 anos perguntou para uma pessoa que conheceu: - O que eu sou?
Ouviu como resposta: - Tu é uma travesti. O nome social é o nome escolhido para ser chamada, mas tem que ter autorizaão do Ministério Público.  "Só nós sabemos a dor de ser o que somos".

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